quinta-feira, 7 de maio de 2009

Poesia - Explosão

EXPLOSÃO

Algo explodiu em mim
como o verso que te escrevo
entre plumas em relevo,
num planalto meu desprezo
Vou desdenhando meu verso,
palavra vil de reverso
no encontro do universo
dos prazeres que não tenho

Quero-te
mas por que querer iria
afinal o meu apreço por teus olhos
me cegaram em tua boca
me calaram em tuas mãos
me aprisionaram

Quero-te mas o nome ainda ecoa
tanto triste como voa
os teus sonhos infindáveis
Grita-me tua alma
Faça-me tua calma
Pinta-me tua vida
Bebida, sorvida, querida, querida.

Janaína Mesquita

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ouvindo o seu tambor!