EXPLOSÃO
Algo explodiu em mim
como o verso que te escrevo
entre plumas em relevo,
num planalto meu desprezo
Vou desdenhando meu verso,
palavra vil de reverso
no encontro do universo
dos prazeres que não tenho
Quero-te
mas por que querer iria
afinal o meu apreço por teus olhos
me cegaram em tua boca
me calaram em tuas mãos
me aprisionaram
Quero-te mas o nome ainda ecoa
tanto triste como voa
os teus sonhos infindáveis
Grita-me tua alma
Faça-me tua calma
Pinta-me tua vida
Bebida, sorvida, querida, querida.
Janaína Mesquita
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