sábado, 27 de fevereiro de 2010

Palácio Capanema é da CULTURA e da EDUCAÇÃO Petition

- Ana Cristina Nadruz -

O Governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, manifestou a intenção de ocupar o Palacio Capanema, conhecido também como o prédio do Ministério da Educação e Cultura (MEC), com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de 2016.

O argumento de que o prédio esatria sendo sub aproveitado desde a mudança da capital para Brasilia não se sustenta. Os 16 andares estão regularmente ocupados por órgaõs dos ministérios da Educação e da Cultura: as representações do MEC e do MinC, o IPHAN, a Funart, o Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional e a Fundação Palmares.

Este (des)propósito parece não estár levando em consideração o fato do prédio ser TOTALMENTE tombado pelo Patrimônio Histórico, interna e externamente. Nenhuma peça do mobiliário, por exemplo, pode ser alterada: tem que se manter o original ou uma cópia idêntica. O espaço interno é composto de compartimentos com lambris de divisórias que não podem ser substituídos.

O prédio é um marco importante na nossa arquitetura. Sua construção data de 1936 a 1945 e foi entregue em 1947 como sede do Ministério da Educação e Cultura. Foi construído sobre o risco do Arquiteto Le Corbusier por uma equipe de jovens arquitetos modernos: Lucio Costa, Carlos Leão, Ernani Vasconcellos, Affonso Eduardo Reidy,o estágiário Oscar Niemeyer e o paisagista Burle Marx. Os painéis de azulejo (foto) são criação de Cândido Portinari. E sempre esteve ligado à Educação e à Cultura, apesar de algumas ameaças de descaracterizá-lo como agora. Em 2008 houve até uma tentativa de transformá-lo em sede do DETRAN. Todo o tesouro artístico que ele abriga (painéis de azulejo e painéis em tinta a óleo de Portinari, pinturas de Guignard, Pancetti, esculturas de Bruno Giorgi e Lipchitz, etc.) bibliotecas, auditórios, salões e jardins ainda correm o risco de não mais servirem ao propósito cultural a que foram destinados.

Contra esse projeto, corre na internet uma petição do deputado Molon ( Partido dos Trabalhadores/RJ) que será encaminhada diretamente ao Presidente da República. Eu já assinei e estou repassando por email, Facebook, Orkut e Twitter.


Fonte: http://crisnadruz.blogspot.com/

Petição: http://www.petitiononline.com/Capanema/petition.html

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Agradeço por este sábado de carnaval perfeito.

"...Ser Vasco é ter idênticos motivos para cultuar o passado tanto quanto crer no futuro..."

"...Ser Vasco, enfim, é saborear com humildade o orgulho sadio da vitória merecida, do entusiasmo com motivo e da grandeza como destino."

(Artur da Távola)

http://1dankon.blogspot.com/

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

2 de Fevereiro. Odo Iyá minha Mãe!

Yemanjá
Iyemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja "Iemanjá" ou Yemoja, é um orixá africano, cujo nome deriva da expressão Iorubá "Yèyé omo ejá" ("Mãe cujos filhos são peixes"), identificada no jogo do merindilogun pelos odu ejibe e ossá, representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba yemanja.

 

África

Na Mitologia Yoruba, a dona do mar é Olokun que é mãe de Yemanjá, ambas de origem Egbá.

Yemojá, que é saudada como Odò (rio) ìyá (mãe) pelo povo Egbá, por sua ligação com Olokun, Orixá do mar (masculino (em Benin) ou feminino (em Ifé)), muitas vezes é referida como sendo a rainha do mar em outros países. Cultuada no rio Ògùn em Abeokuta


História

Pierre Verger no livro Dieux D'Afrique[1] registrou: "Iemanjá, é o orixá dos Egbá, uma nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé eIbadan, onde existe ainda o rio Yemanja. Com as guerras entre nações iorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokuta, no início do século XIX. Não lhes foi possível levar o rio, mas, transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do axé da divindade, e o rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se, a partir de então, a nova morada de Iemanjá. Este rio Ògùn não deve, entretanto, ser confundido comÒgún, o orixá do ferro e dos ferreiros."

 

Brasil

No Brasil, a orixá goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras, e até por membros de religiões distintas.
Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de Fevereiro, uma das maiores festas do país em homenagem à "Rainha do Mar". A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissãoaté ao templo-mor, localizado próximo à foz do rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados.
Outra festa importante dedicada a Iemanjá ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam no mar oferendas para a divindade. A celebração também inclui o tradicional "Banho de pipoca" e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedir sorte à Orixá.
Na Umbanda, é considerada a divindade do mar, além de ser a deusa padroeira dos náufragos, mãe de todas as cabeças humanas.
"Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta"
Jorge Amado

Além da grande diversidade de nomes africanos pelos quais Iemanjá é conhecida, a forma portuguesa Janaína também é utilizada, embora em raras ocasiões. A alcunha, criada durante a escravidão, foi a maneira mais branda de "sincretismo" encontrada pelos negros para a perpetuação de seus cultos tradicionais sem a intervenção de seus senhores, que consideravam inadimissíveis tais "manifestações pagãs" em suas propriedades.[2] Embora tal invocação tenha caído em desuso, várias composições de autoria popular foram realizadas de forma a saudar a "Janaína do Mar" e como canções litúrgicas.

 


Fonte: Wikipédia