Manifesto de artistas e intelectuais Pró-Dilma
14/10/2010
Nós, que no primeiro turno votamos em distintos candidatos e em diferentes partidos, nos unimos para apoiar Dilma Rousseff.
Fazemos isso por sentir que é nosso dever somar forças para garantir os avanços alcançados. Para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimento econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens e serviços da natureza, um país socialmente justo, que continue acelerando a inclusão social, que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional.
Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade, a erradicação da miséria e da desiguladade social. Um país que preserve sua dignidade reconquistada.
Entendemos que essas são condições essenciais para que seja possível atender às necessidades básicas do povo, fortalecer a cidadania, assegurar a cada brasileiro seus direitos fundamentais.
Entendemos que é essencial seguir reconstruindo o Estado, para garantir o desenvolvimento sustentável, com justiça social e projeção de uma política externa soberana e solidária.
Entendemos que, muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado.
Por tudo isso, declaramos, em conjunto, o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana.
Leonardo Boff
Chico Buarque de Holanda
Oscar Niemeyer
Aderbal Freire Filho – diretor de teatro
Alcides Nogueira - dramaturgo e roteirista
Alcione – cantora
Aldir Blanc – compositor e escritor
Álvaro Caldas - jornalista
André Klotzel - cineasta
André Luiz Oliveira – cineasta
Anne Pinheiro Guimarães - cineasta
Antonio Grassi - ator
Argemiro Ferreira – jornalista
Armando Freitas Filho - poeta
Beth Carvalho - cantora
Beth Formaggini - cineasta
Carlos Augusto Brandão - crítico de cinema
Carlos Brandão
Celso Frateschi – ator e diretor
Chico Cesar – cantor e compositor
Chico Diaz – ator
Claudia Furiati - historiadora e escritora
Cláudio Baltar - diretor
Cristina Buarque de Hollanda - cantora
Daniel Sroulevich - produtor cultural
Daniel Souza - designer e empresário
Dau Bastos
Débora Duboc - atriz
Dira Paes - atriz
Domingos de Oliveira – diretor teatral, cineasta
Edgar Vasques - cartunista
Ednardo – cantor
Eduardo A. Russo - crítico de cinema
Eduardo Figueiredo - produtor teatral
Eric Nepomuceno – jornalista e escritor
Eryk Rocha - cineasta
Felipe Radicetti - compositor
Geraldo Moraes - cineasta
Geraldo Sarno – cineasta
Helena Sroulevich – produtora cultural
Helvécio Ratton - cineasta
Hermano Figueiredo - cineasta e cineclubista
Hugo Carvana – ator e cineasta
Janaina Diniz - cineasta
Jesus Chediak – cineasta e produtor cultural
João Bosco – cantor e compositor
João Carlos Couto - dramaturgo e produtor teatral
Joel Pizzini - cineasta
Jorge Furtado - cineasta
José Joffily – cineasta
José Roberto Filippelli
Karen Acioly – diretora teatral
Leopoldo Nunes - cineasta e agente cultural
Lucélia Santos - atriz
Lucia Murat – cineasta
Lúcia Rocha - curadora do Tempo Glauber
Lucília Garcez - escritora
Lucy Barreto - produtora
Luiz Antonio de Assis Brasil - escritor
Luiz Carlos Barreto - produtor
Luiz F. Taranto - jornalista e cineasta
Luiz Fernando Lobo - diretor artístico e ator
Manfredo Caldas - cineasta
Marcelo Laffitte - cineasta
Marcos Souza – músico e jornalista
Mariana Lima - atriz
Marieta Severo - atriz
Marília Alvim - cineasta
Mario Prata - escritor e dramaturgo
Marquinhos de Oswaldo Cruz
Maurice Capovilla – cineasta
Maurício Machado - ator
Miguel Paiva – escritor e humorista
Miúcha - cantora
Monarco - compositor
Monique Gardenberg - cineasta e diretora de teatro
Murilo Salles - cineasta
Nelson Sargento - compositor
Nei Lopes – compositor e escritor
Noilton Nunes - cineasta
Orã Figueiredo – ator
Otto - cantor e compositor
Paloma Rocha - cineasta
Paula Gaitán - cineasta e artista plástica
Paulo Betti - ator
Paulo Halm – roteirista e cineasta
Pedro Cardoso - ator
Raquel Karro – atriz
Ricardo Cota - Secretário de Comunicação do Governo do RJ
Ricardo Cravo Albin – jornalista, historiador e pesquisador da MPB
Ricardo Gontijo – jornalista
Roberto Berliner - cineasta
Roberto Gervitz - cineasta
Roberval Duarte - cineasta e produtor cultural
Rodrigo Targino - cineasta
Rogério Correa - cineasta
Rosa d`Aguiar Furtado – jornalista, tradutora (viúva de Celso Furtado)
Rosemary – cantora
Rosemberg Cariry - cineasta
Rubens Rewald
Ruth Rocha – escritora
Ruy Guerra - cineasta
Sandra Werneck - cineasta
Sara Rocha - produtora de cinema
Sérgio Sá Leitão - cineasta e administrador público
Silvia Buarque de Hollanda - atriz
Silviano Santiago – escritor
Sylvia Moreira - arquiteta, cenógrafa
Tata Amaral - cineasta
Tia Surica -sambista
Toni Venturi - cineasta
Tuca Moraes – atriz e produtura
Vania Cattani - cineasta
Vicente Amorim - cineasta
Vinícius Reis - cineasta
Vladimir Carvalho – cineasta
Wagner Tiso - músico
Walter Carvalho - cineasta
Walter Lima Júnior - cineasta
Wolney Oliveira – cineasta
Ziraldo – desenhista, escritor, pintor
Frei Betto
Emir Sader
Álvaro Caldas - jornalista
Ricardo Gontijo – jornalista
Regina Zappa – jornalista e escritora
Padre Ricardo Rezende
Paulo Sergio Niemeyer
Vera Niemeyer
Tulio Mariante - designer
Fonte: Brasil de Fato
sábado, 16 de outubro de 2010
Manifesto de artistas e intelectuais Pró-Dilma
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Curso: Ana Cristina Nadruz
"Arte Islâmica - A Diversidade na Unidade"
MIDRASH CENTRO CULTURAL .
Início dia 21 de outubro, quinta feira.
MIDRASH CENTRO CULTURAL .
Início dia 21 de outubro, quinta feira.
domingo, 10 de outubro de 2010
MANIFESTO DE ARTISTAS E INTELECTUAIS PRO DILMA
de Dulce Maia
Um grupo de artistas e intelectuais liderados por Leonardo Boff, Chico Buarque, Emir Sader, Eric Nepumuceno está articulando adesões ao manifesto abaixo de apoio político a eleição de Dilma Roussef. Se você puder aderir agradeceríamos muito: mande sua adesão para emirsader@uol.com.br ; ericnepomuceno@uol.com.br
E, se você puder, divulgue aos seus amigos do Rio para participarem do ATO POLITICO de entrega do manifesto à candidata, no Teatro CASA GRANDE, dia 18 de outubro, às 20 hs. (Rua Afranio de Mello Franco, 290- Leblon- Rio de janeiro).
MANIFESTO DE ARTISTAS E INTELECTUAIS PRO DILMA
Nós, que no primeiro turno votamos em distintos candidatos e em diferentes partidos, nos unimos para apoiar Dilma Rousseff. Fazemos isso por sentir que é nosso dever somar forças para garantir os avanços alcançados. Para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimen to econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens e serviços da natureza, um país socialmente justo, que continue acelerando a inclusão social, que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional.
Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade, a erradicação da miséria e da desiguladade social. Um país que preserve sua dignidade reconquistada.
Entendemos que essas são condições essenciais para que seja possível atender às necessidades básicas do povo, fortalecer a cidadania, assegurar a cada brasileiro seus direitos fundamentais.
Entendemos que é essencial seguir reconstruindo o Estado, para garantir o desenvolvimento sustentável, com justiça social e projeção de uma política externa soberana e solidária.
Entendemos que, muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado.
Por tudo isso, declaramos, em conjunto, o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana.
Leonardo Boff
Chico Buarque
Fernando Morais
Emir Sader
Eric Nepumuceno
Fonte: Site Vi o Mundo
Um grupo de artistas e intelectuais liderados por Leonardo Boff, Chico Buarque, Emir Sader, Eric Nepumuceno está articulando adesões ao manifesto abaixo de apoio político a eleição de Dilma Roussef. Se você puder aderir agradeceríamos muito: mande sua adesão para emirsader@uol.com.br ; ericnepomuceno@uol.com.br
E, se você puder, divulgue aos seus amigos do Rio para participarem do ATO POLITICO de entrega do manifesto à candidata, no Teatro CASA GRANDE, dia 18 de outubro, às 20 hs. (Rua Afranio de Mello Franco, 290- Leblon- Rio de janeiro).
MANIFESTO DE ARTISTAS E INTELECTUAIS PRO DILMA
Nós, que no primeiro turno votamos em distintos candidatos e em diferentes partidos, nos unimos para apoiar Dilma Rousseff. Fazemos isso por sentir que é nosso dever somar forças para garantir os avanços alcançados. Para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimen to econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens e serviços da natureza, um país socialmente justo, que continue acelerando a inclusão social, que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional.
Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade, a erradicação da miséria e da desiguladade social. Um país que preserve sua dignidade reconquistada.
Entendemos que essas são condições essenciais para que seja possível atender às necessidades básicas do povo, fortalecer a cidadania, assegurar a cada brasileiro seus direitos fundamentais.
Entendemos que é essencial seguir reconstruindo o Estado, para garantir o desenvolvimento sustentável, com justiça social e projeção de uma política externa soberana e solidária.
Entendemos que, muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado.
Por tudo isso, declaramos, em conjunto, o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana.
Leonardo Boff
Chico Buarque
Fernando Morais
Emir Sader
Eric Nepumuceno
Fonte: Site Vi o Mundo
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
PLC 122
Altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, dá nova redação ao § 3, do art. 140, do Decreto-Lei n 2.848, de 7 de dezembro de 1940— Código Penal — e ao art. 5º, da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e dá outras providências.
O Congresso Nacional decreta
Art. 1º Altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, definindo os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. Art. 2º A ementa da lei passa vigorar com a seguinte redação: “Define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero (NR)” Art. 3º O artigo 1º, da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º Serão punidos, na forma desta lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. (NR)” Art. 4º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 4º: “Art. 4º Praticar o empregador ou seu preposto, atos de dispensa direta ou indireta. Pena: reclusão de dois a cinco anos.” Art. 5º Os artigos 5º, 6º e 7º, da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5º Impedir. recusar ou proibir o ingresso ou permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público; Pena — reclusão de um a três anos” “Art. 6º Recusar, negar. impedir, preterir, prejudicar retardar ou excluir em qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional. Pena — reclusão de três a cinco anos” “Art. 7º Sobretaxar, recusar, preterir ou impedira hospedagem em hotéis, motéis, pensões ou similares; Pena — reclusão de três a cinco anos” Art. 6º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 7º ‘Art. 7º Sobretaxar recusar, preterir ou impedir a locação, a compra, a aquisição, o arrendamento ou empréstimo de bens móveis ou imóveis de qualquer finalidade; Pena: reclusão de dois a cinco anos.” Art. 7° A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes art. 8º-A e 8º-B: “Art. 8º-A. Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no artigo 1º; Pena: reclusão de dois a cinco anos.” “Art. 8º-B. Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas ao demais cidadãos ou cidadãos. Pena: reclusão de dois a cinco anos.” Art. 8º Os artigos 16 e 20, da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 16. Constitui efeito da condenação; I - a perda do cargo ou função pública. para o servidor público; II - inabilitação Para contratos com órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional; III — proibição de acesso a créditos concedidos pelo Poder Público e suas instituições financeiras, ou a programas de incentivo ao desenvolvimento por estes instituídos ou mantidos; IV — vedação de isenções, remissões, anistias ou quaisquer benefícios de natureza tributária. V— multa de até 10.000 (dez mil) UFIRs, podendo ser multiplicada em até 10 (dez) vezes em caso de reincidência, e levando-se em conta a capacidade financeira do infrator. VI — suspensão do funcionamento dos estabelecimentos por prazo não superior a três meses. § l º Os recursos provenientes das multas estabelecidas por esta lei, serão destinados para campanhas educativas contra a discriminação. § 2º Quando o ato ilícito for praticado por contratado, concessionário, permissionário da Administração Pública, além das responsabilidades individuais será acrescida a pena de rescisão do instrumento contratual do convênio ou da permissão. § 3º Em qualquer caso, o prazo de inabilitação será de doze meses contados da data da aplicação da sanção. § 4º As informações cadastrais e as referências invocadas como justificadoras da discriminação serão sempre acessíveis a todos aqueles que se sujeitarem a processo seletivo, no que se refere à sua participação. (NR)”
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. .......................................
§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica; (NR)” Art. 9º A Lei nº.71 6, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 20-A e 20-B: “Art. 20-A. A prática dos atos discriminatórios a que se refere esta lei será apurada em processo administrativo e pena), que terá início mediante: I - reclamação do ofendido ou ofendida; II – ato ou oficio de autoridade competente; III - comunicado de organizações não governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.” “Art. 20-B. A interpretação dos dispositivos dessa lei e de iodos os instrumentos normativos de proteção do direitos de igualdade, de oportunidade e de tratamento, atenderá ao princípio da mais ampla proteção dos direitos humanos. § 1º Nesse intuito, serão observados, além dos princípios e direitos previstos nessa lei, todas disposições decorrentes de tratados ou convenções internacionais das quais o Brasil seja signatário, da legislação interna e das disposições administrativas. § 2º Para fins de interpretação e aplicação dessa lei, serão observadas, sempre que mais benéficas em favor da luta antidiscriminatória, as diretrizes traçadas pelas Cortes Internacionais de Direitos Humanos, devidamente reconhecidas pelo Brasil.” Art. 10. O § 3º, do art. 140, do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 — Código Penal, passa a vigorar com a seguinte redação: ‘Art.140 .......................................................................
§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero, ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: Pena — reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa (NR)” Art. 11.0 Artigo 5º, da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único: “Art. 5º ............................................................:
Fica proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso a relação de emprego, ou sua manutenção, por motivo de sexo, orientação sexual e identidade de gênero, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar ou idade, ressalvadas, neste caso, as hipóteses de proteção ao menor previstas no inciso XXXIII do art.7º da Constituição Federa.” Art.12. Esta lei entrará vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 3 de agosto de 2005.— Deputado Antonio Carlos Biscaia Presidente
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Eleições!
Texto de Adilson Gomes dos Santos (Meu padrinho)
" Cansei de ir ao supermercado e encontrá-lo cheio. O alimento está barato demais. O salário dos pobres aumentou e qualquer um agora se mete a comprar carne, queijo, presunto, hambúrguer e iogurte.
Cansei dos bares e restaurantes lotados nos fins de semana. Se sobra algum,a gentalha toda vai para a noite.
Cansei dessa demagogia.
Cansei de ir em Shopping e ver a pobreza comprando e desfilando com seus celulares.O governo reduziu os impostos para os computadores. A Internet virou coisa de qualquer um. Pode? Até o filho da manicure, pedreiro, catador de papel, agora navega...
Cansei dos estacionamentos sem vaga. Com essa coisa de juro baixo, todo mundo tem carro, até a minha empregada. " É uma vergonha! ", como diz o Boris Casoy, fazendo biquinho, igualzinho a bibas.Com o Serra os congestionamentos vão acabar porque, como emS.Paulo, ele vai criar o Ministério dos Pedágios e vai instalar postos de pedágio nas estradas brasileiras a cada 35 km e cobrar caro, muito caro.
Cansei da moda banalizada. Agora, qualquer um pode botar uma confecção. Tem até crédito oferecido pelo governo. O que era exclusivo da Oscar Freire, agora, se vende no camelô da Uruguaiana, Mercadão de Madureira, 25 de Março e no Braz.
Vergonha, vergonha, vergonha...
Cansei de ir a banco e ver aquela fila de idosos no Caixa Preferencial, todos trabalhando de office-boys.Cansei dessa coisa de biodiesel, de agricultura familiar. O caseiro do meu sítio agora virou "empreendedor" no Nordeste. Pode?
Cansei dessa coisa assistencialista de Bolsa Família. Esse dinheiro poderia ser utilizado para abater a dívida dos empresários de comunicação (Globo, SBT, Band, Re deTV, CNT, Fôlha SP, Estadão, etc.). A coitada da "Veja" passando dificuldade e esse governo alimentando gabiru em Pernambuco. É o fim do mundo.
Cansei dessa história de PROUNI, que botou esses tipinhos, sem berço, na universidade. Até índio, agora, vira médico e advogado. É um desrespeito... Meus filhos, que foram bem criados, precisam conviver e competir com essa raça.
Cansei dessa história de Luz para Todos. Os capiaus, agora, vão assistir TV até tarde. E, lógico, vão acordar ao meio-dia. Quem vai cuidar da lavoura do Brasil?
Diga aí, seu Lula...
Cansei dessa história de facilitar a construção e a compra da casa própria. E os coitados que vivem de cobrar aluguéis? O que será deles?
Cansei dessa palhaçada da desvalorização do dólar. Agora, qualquer um tem MP3, celular e câmera digital. Qualquer umazinha, aqui do prédio, vai passar férias no Exterior.
Tenho um amigo que faz dois cruzeiros por ano, e paga U$ 100,00, por fotografia que tira com o Comandante. A cada viagem, ele tira de 8 a 10 fotos. É o fim...
Vou anular meu voto.
Cansei, anularei meu voto, porque quero de volta as emoções fortes do governo do "intelectual que vendeu o País", na bacia das almas, quero investir no dólar em disparada e aproveitar a inflação. Investir em ações de Estatais quase de graça e vender com altos lucros.
Chega dessa baboseira politicamente correta, dessa hipocrisia de cooperação. O motor da vida é a disputa, o risco... Quem pode, pode, quem não pode, se sacode. Tenho culpa se os mais esperto que os outros ganharam dinheiro comprando ações de Estatais quase de graça? Eles que vão trabalhar, vagabundos, porque no capitalismo vence quem tem mais competência. É o único jeito de organiz ar
a sociedade, de mostrar quem é superior e quem é inferior.Quero os 500 anos de oligarquia autoritária, corrupta e escravizante de volta. Quero também os Arminios Fragas, Malan(dros) & outros pulhas, que transformaram aVale e a Embratel em meros ativos para vender a preço de banana para os amigos do rei. Quero de volta a quadrilha do FHC (a lata de lixo da História te espera, canalha), escondendo escândalos, maracutaias e compra de votos no Congresso.
Onde já se viu: nesta terra sem lei chamada Brasil, só a direita corrupta tem o direito de roubar, o resto tem que trabalhar duro, com salário de fome para que os tubarões, empresários e banqueiros, comprarem seus jatinhos e iates além de mandarem dinheiro para paraísos fiscais.
Quero o Serra & quadrilha fazendo pelo país o que fez com os funcionários públicos, professores, médicos e policiais do estado de São Paulo passarem 14 anos a míngua. Tem que arrebentar essa pobralhada.Eu ia votar, mas cansei.
Basta! Anularei meu voto.
Quero ver essa gentalha no lugar que lhe é devido.
Quero minha felicidade de volta! "
Fonte Jurubeba Cultural blog de Estenio Iriart El-Bainy (Meu Pai)
Assinar:
Postagens (Atom)